Como surgiu a Marcha Nupcial: história, tradições e curiosidades
Os casamentos reais da Inglaterra são sempre motivo de muita expectativa. Desde 1858, as cerimônias marcaram casamentos do mundo inteiro lançando a tradição do vestido branco, do cortejo, da caminhada da noiva até o altar. Mas, e a marcha nupcial? De onde ela vem?
Contexto histórico da Marcha Nupcial
Vitória durante a coroação de Guilherme I, em 1865.
Influência real no casamento moderno
Em 25 de janeiro de 1858, a princesa Vitória Adelaide, filha da Rainha Vitória, casou-se com Frederico III da Prússia. Pela primeira vez, a cerimônia incluiu:
- Marcha de Lohengrin, de Richard Wagner – para a entrada da noiva.
- Marcha de Mendelssohn, de “Sonho de uma noite de verão” – para a saída dos noivos.
Essa escolha marcou o início da tradition de incluir músicas específicas na cerimônia.
E foi assim que a procissão da noiva ganhou protagonismo, consolidada pela princesa – algo inédito até então.
Reações da Igreja e consolidação da tradição
Apesar da popularização, muitas igrejas na época criticaram a Marcha Nupcial — considerada ousada e até pagã. Ainda assim, a escolha da princesa venceu resistências e a melodia de Mendelssohn virou padrão nas cerimônias ocidentais.
Curiosidades sobre a Marcha Nupcial
- A versão mais conhecida é de Mendelssohn, mas Wagner ganhou notoriedade com a entrada da noiva.
- A melodia de Wagner é associada ao coro “Com quem será?”, popular no Brasil.
- Música de Wagner tem conotações fortes — incluindo críticas por conteúdo antissemita — fazendo com que seja evitada por alguns grupos.
- Hoje, muitos casais optam por versões personalizadas ou músicas modernas na cerimônia.
FAQ – Perguntas Frequentes
Quando começou o uso da Marcha Nupcial?
Em 1858, com o casamento da princesa Vitória Adelaide com Frederico III, marcando a estreia da música na cerimônia religiosa.
Qual é a diferença entre as marchas de Wagner e Mendelssohn?
Wagner foi usada para a entrada da noiva, e Mendelssohn, para a saída. A de Mendelssohn se tornou a mais popular.
Por que algumas igrejas criticaram a Marcha Nupcial?
Havia receio de que a música fosse pagã ou contrária ao ritual sagrado, especialmente a parte dramática e mística de Wagner.
Posso escolher outra música para a entrada?
Claro! Muitos casais hoje trocam ou adaptam a tradição ao seu estilo e história, desde músicas clássicas a contemporâneas.
Conclusão
A Marcha Nupcial uniu tradição, inovação e símbolos culturais graças ao impacto de um casamento real. Apesar da oposição inicial, ela se tornou um elemento significativo das cerimônias modernas — mas a verdadeira marca nos dias de hoje é a autenticidade do casal.
Você consegue imaginar um casamento sem música? É uma missão quase impossível. Do erudito ao pop, existem canções mundialmente conhecidas como músicas de casamento. Não se trata de um estilo musical, mas se trata da magia que elas transmitem.
Seja durante a cerimônia, o receptivo ou na festa, há sempre uma trilha traduzindo emoções e o estilo do casal, como se cada música contasse parte de sua história. A marcha nupcial é parte essencial da tradição do casamento. Mas, afinal, quando ela surgiu.
Kate Middleton / Pinterest
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Playlist especial
Mas, a arte prevalece sendo esta força que conecta pessoas, cria, revive e inspira momentos. Os casamentos mudaram, muitos recriam canções para darem o tom de suas cerimônias, em busca do sua própria sonoridade e história. E que melhor jeito há de se contar uma história de amor, senão pela música?
Aqui, deixamos uma playlist especial com marchas nupciais lindas para inspirar seu casamento.
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